sexta-feira, novembro 26, 2010

Definindo rota

Indecisão é o que define. Define o que foi esse ano, apesar de que o que eu mais queria, era que ele tivesse sido decisivo. Não que não tenha sido, 2010 me ensinou coisas que eu nunca aprenderia e nunca gostaria de aprender de novo.
Aprendi que desaprendi a aprender com os meus erros. Foi aí que tudo aconteceu. Se eu já não aprendia com o dos outros, não aprender com os meus foi o que arruinou tudo.
E eu continuo assim, errando de novo várias vezes. A diferença é que tudo tem um gosto bom, de esperança, que vai mudar pra melhor por mais que eu erre. Como se mudasse sozinho.
Indecisão define. Eu, por mais que saiba que nada muda sozinho, sabendo que to fazendo as coisas erradas repetidamente, continuo indo pro caminho errado. Por mais que eu não queira, olha.
O problema bom do erro é que a gente aprende com ele. Toma porrada. Sente. Aprende... Aprende sim. Eu aprendi. Aprendi a sentir o gosto da derrota. E aprendi a gostar dele.
Gosto bom esse o de fazer merda, parece droga que vicia e faz mal. Gosto bom esse o de sangue. Gosto bom esse de ferida aberta.
Indecisão define o meu gosto. Indecisão define a minha mania de aceitar não querendo, de fazer não gostando.
O final do ano vem com algumas mudanças. Mudanças mesmo.
Porque qual seria a melhor mudança pra mim do que pensar em mudar? Dar o primeiro passo define. Assumir nova postura, fazer planos, acelerar mesmo estando em último.
A vida tem a bela mania de fugir de mim. Não que eu viva entre a vida e a morte, mas quem me leva é a vida. Não eu que a levo. Isso não ta certo. Vida, leva eu não.
Vem cá, já ta na hora de tu te aquietar e seguir as minhas ordens. Sem choro! Não vem com essa de que eu tava gostando do passeio. Passa esse volante pra cá porque quem escolhe o caminho agora sou eu. Chega de piloto automático.
Esse carro já errou muito de caminho pra eu continuar me confiando nesse gps desgovernado.

terça-feira, novembro 23, 2010

In your face, 2010!

Fui. pronto! Voltei. Que bom!

In your face, 2010. Ano par e eu viajei, por mais que você tenha tentado o contrário.

Viajar esse ano já era questão de honra, isso ja tava virando doença. Pior foi que na semana antes de eu viajar eu tive uma pedra no rim e ainda fiquei extremamente gripado. Mas vamo aê, cheio de remédio, como eu disse, era questão de honra.

Não vou falar que quase todas as pessoas que eu gosto muito estavam lá, que eu fui no secreto, que eu gastei até todos os meus limites, que eu fui pra uma balada que começava as 5h da manhã e a entrada era 100 reais, que o show do mika foi o melhor show da minha vida e que eu fiquei bêbado quase 24 horas de todos os dias que eu estava lá. Não vou me aprofundar nos detalhes, vou só escrever sobre as minhas conclusões.

Está, de uma vez por todas, esclarecido que eu não sou uma pessoa que convive muito bem com a distancia. Não sei levar as coisas no equilíbrio. Tudo tem que ser intenso e sempre insaciável. Sou um expert em ignorar as coisas ruins e aproveitar o mínimo que tem de bom.

To com pressa. Um dia eu faço isso bonitinho.

Valeu, SP. Valeu pessoas que estava em Sp. Valeu todo mundo que falou comigo enquanto eu estava em sp.